No início da parapsicologia, o ectoplasma era tido como uma espécie de fluido corporal, de origem até então desconhecida, projetado por pacientes com habilidades sobrenaturais, os médiuns, capazes de formar "seres" e/ou objetos de aparência nebulosa, semi-transparente ou densa e opaca dependendo do momento e do médium envolvido.
Algumas vezes, o ectoplasma não chega a compor a forma de um ser ou objeto, em alguns casos permanece como uma nevoa de forma indefinida, em outros forma apenas partes de um corpo, como mãos e rostos mais ou menos completos.
No século XIX, em alguns dos primeiros estudos parapsicológicos, chegaram à teoria de que o ectoplasma poderia agir como uma espécie de alavanca, por vezes invisível, atuando na movimentação à distância de objetos e até mesmo na levitação, mas esta teoria não é bem aceita por todos os pesquisadores dos dias de hoje.
Para os espiritas, não se trata de uma substância originaria do corpo do paciente ou médium, mas de uma substância a partir da qual os espíritos se comunicam com os vivos, através da qual melhor fabricam as formas visíveis para nós, em uma espécie de união entre a parte material do espírito e do ser vivo.
O ectoplasma também é chamado de Substância Protoplásmica, projetado do corpo dos médiuns por meios desconhecidos, o qual também se apresenta de várias formas. Assim, em um estágio inicial de sua manifestação, pode ser completamente invisível a olho nu, tornando-se uma espécie de vapor, como nos casos de "fantasmas", e condensando-se ainda mais até se tornar liquido ou até mesmo sólido. Quando sólido, pode ter a aparência de um emaranhado de fios finos como uma membrana ou uma fina rede de tule, chamado tecido ectoplasmático. Variando também de tonalidade, de branco à cinza e até o preto. A temperatura do ectoplasma é capas de esfriar bruscamente todo um ambiente, o que explica as baixas temperaturas em casa assombradas e afins. Porém, diz-se que após a formação de uma imagem completa, a temperatura iguala-se à do corpo humanos.
Esta substância, independentemente da forma pela qual é criada a partir do corpo humano, retorna ao corpo do médium ao fim de uma sessão e, ao que tudo indica, é extremamente sensível à luz, uma vez que uma luz acesa durante uma sessão pode causar o retorno súbito ao corpo que o esteja emitindo, o que geralmente resulta em dores físicas e em alguns casos hemorragias e, muito raramente, danos sérios ao médium podendo leva-lo ao coma e até à morte. No entanto, sabe-se que o médium fica extremamente sensível durante uma sessão em que ocorra a manifestação de ectoplasma, de modo que o retorno pode ser causado pela sensibilidade do médium e não do material em si.
Na visão do espiritismo, entende-se que o tecido ectoplasmático é formado pela substância própria do ectoplasma ainda desconhecida, acrescida de pequenas substâncias de tecidos variados, que podem ser encontrados no local onde ocorre o fenômeno, mas nos dias de hoje, dificilmente se ouve falar de pesquisas científicas envolvendo o assunto.
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